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28 Anos em Música: Os 10 álbuns que me definem

  • Foto do escritor: Leonardo Siqueira
    Leonardo Siqueira
  • 22 de jul.
  • 16 min de leitura

Hoje é meu aniversário. E eu não estou fazendo nada de especial, o que talvez torne esse post ainda mais simbólico. Pensei em escrever sobre isso: o nada. Mas a verdade é que existe um tipo de post que parece “sobre nada”, mas que na verdade é sobre tudo que importa pra gente, mesmo que só a gente se importe.

Então é isso. Este é um post de minipauta. Um post pra mim. E talvez pra quem gosta de mim. E de música pop.

Hoje, com 28 anos, decidi listar meus 10 álbuns favoritos da vida (por enquanto). Porque eu amo música. Amo pop. E porque talvez eu volte aqui no futuro, leia isso e ria, discorde, mude tudo, ou me emocione. Vai saber.

Se tem uma coisa que vivi intensamente foi a era de ouro do pop nos anos 2010. Vi surgirem Katy Perry, Lady Gaga, Rihanna e Taylor Swift no single de estreia. Vi o Disney Channel derramar Selena Gomez, Miley Cyrus e o hype adolescente da Demi Lovato. Vi a Ariana sair da Nickelodeon pra virar vocais e high notes em forma de gente. E agora, de 2020 pra cá, o pop mudou, eu mudei, e continuo ouvindo tudo.


Então vamos lá. Sem pretensão, sem ranking fixo, só amor: meus 10 álbuns favoritos.


O décimo lugar, na verdade, é uma menção honrosa dupla. Dois álbuns que marcaram muito a minha pré-adolescência.


Primeiro, "Speak Now" da Taylor Swift.

Usando a versão original já que agora ela é a dona mesmo! | Imagem Reprodução Internet
Usando a versão original já que agora ela é a dona mesmo! | Imagem Reprodução Internet


Eu amava abrir as revistas Capricho e ler sobre os clipes, os looks, os bastidores… lembro como se fosse hoje de ver o clipe de The Story Of Us na MTV e ficar maravilhado. Foi ali que descobri que a Taylor de Mine — a música que me pegou de jeito — era também autora de um universo inteiro de letras que pareciam escritas pra mim.


Desde então, Speak Now nunca saiu de mim. E nos últimos tempos, tenho ouvido de novo como se fosse a primeira vez. É um disco que me transporta. Me leva pro "leozinho", pro adolescente que se conectava com cada verso e se via nas histórias.


Minhas favoritas desse álbum:

  • Mine — sem dúvida, uma das músicas da minha vida.

  • Sparks Fly — energia pura.

  • Speak Now — uma das minhas favoritas até hoje.

  • Mean — é minha adolescência em forma de música.

  • Enchanted — meus olhos brilham. Chorei ouvindo ao vivo na The Eras Tour.

  • Long Live — me lembra Capricho, o surto coletivo da parceria com a Paula Fernandes, headband na testa e cheiro de hormônio adolescente no ar. Nem é minha favorita, mas me marcou demais.


E aí vem ele: "Teenage Dream" da Katy Perry.

Imagem Reprodução Internet
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Esse álbum não precisa nem de explicação. Ele foi o pop em 2010. Foi com ele que a Katy virou minha cantora favorita. Eu acompanhei cada passo daquela era: votava, surtava, ficava acordado de madrugada pra assistir as performances por links piratas, vibrava com os recordes no Twitter. Quando Part of Me vazou, eu tava lá. Quando E.T. explodiu, ela virou minha música favorita da Katy — até hoje.

Destaques pessoais:

  • Peacock — eu e minha irmã pulando no sofá e cantando no karaokê.

  • Who Am I Living For — a que mais me lembra minha irmã, ela ouvia e cantava no repeat.

  • Teenage Dream — lembro de imprimir a letra no Letras.com pra decorar e cantar com meu MP4.

  • Firework — minha favorita da vida por muitos anos. No ensino médio, virei "Leo Siqueira Firework".

  • Part of Me — até hoje no meu top 3. O clipe, o doc, a performance no Grammy… vivi tudo.

  • Wide Awake — apresentei no inglês em 2011 ou 2012 com orgulho.

  • Hummingbird Heartbeat — trilha sonora do meu primeiro ano do ensino médio.

Esse álbum é um desfile de hits, mas esses aí foram os que me marcaram de verdade. E marcou tanto que tenho duas tattoos para ele <3



dispensa comentários né?
dispensa comentários né?

Essa fiz para Part Of Me
Essa fiz para Part Of Me

Em nono lugar, escolhi um disco super recente, mas que me pegou inteiro: Endless Summer Vacation, da Miley Cyrus.

Imagem Reprodução Internet
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Lançado em 2023, ele chegou como um abraço quente — cheio de maturidade, bom gosto e sonoridades bonitas. As músicas casaram com o momento de vida que eu estava vivendo, e quando penso naquele ano, penso nesse álbum. Ele foi meu 2023.

Especialmente Rose Colored Lenses, que virou a música do meu ano. Jaded me fez chorar algumas vezes — cantar alto, sentir coisas que eu nem sabia que estavam ali. River me fez sorrir, me sentir vivo, leve, feliz.

Mais do que pelas letras ou pela estética, esse álbum me marcou pela sonoridade. Ele soa como férias. Me fez sentir criança de novo: julho, sol, meu aniversário, parque aquático com os pais, presentes, risadas, liberdade.

De verdade, eu só pulo Wonder Woman — não gosto de nada nela e, pra mim, destoa do resto. O restante do disco é coeso, bonito, sensorial.

Endless Summer Vacation pra mim é como uma tarde de verão guardada em fita cassete: você aperta o play e tudo volta — a luz, o cheiro, a risada, o calor bom de estar vivo. Aqui entra o primeiro álbum mais experimental da Taylor Swift no meu oitavo lugar, o Folklore.

Imagem Reprodução Internet
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E apesar dela nem estar no meu top 3 de cantoras favoritas, essa lista ainda vai trazer vários discos dela — porque, simplesmente, ela tem a capacidade absurda de escrever exatamente o que eu sinto. E eu me identifico demais.


folklore é muito especial pra mim por vários motivos. Primeiro: ele foi anunciado no dia 23 de julho de 2020, exatamente um dia depois do meu aniversário de 23 anos, no meio da pandemia. Na hora, senti como um presente — e, quando ele saiu, tive certeza. Um álbum intimista, sensível, maduro, que falava tudo o que eu não conseguia expressar na época. Um disco que soava como o meu momento.

Eu estava vivendo uma fase de muitos “e se”. Tinha acabado de sair de um relacionamento que me destruiu, e me aventurando em outro — então tudo ali fazia eco dentro de mim.

Algumas faixas que me marcaram profundamente:

  • the 1 — uma das músicas da minha vida.

  • cardigan — parece que foi escrita pra mim.

  • invisible string — vai, com certeza, entrar na playlist do meu futuro casamento.

  • august — até hoje me aperta o peito.

  • seven — tem gosto de nostalgia pura.

  • mirrorball — me dá uma vontade inexplicável de chorar e viver ao mesmo tempo.

Esse álbum me embalou por meses. Eu ouvia pra dormir, em meio a crises de ansiedade, medo, angústia. Ele foi trilha sonora de viagens de ônibus com duas máscaras no rosto, pra cidade vizinha, num mundo que parecia desabar. Taylor embalou meus medos, minha incerteza e minha solidão.

É um disco que me marcou muito — mas infelizmente, não com lembranças muito boas. Talvez por isso fique com a oitava posição. Mas ainda assim: inesquecível. E aqui vem a Taylor de novo — agora com Midnights ocupando minha sétima posição...

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Mais uma vez, eu estava lá vendo a história acontecer em tempo real: na casa dos meus amigos, assistindo ao VMA como sempre gostei — em boa companhia, fofocando, conspirando sobre premiações, looks, performances. E então ela leva um prêmio e anuncia o álbum. A internet em choque. A gente surtando. Era oficial: Taylor estava de volta ao pop, mas com uma nova camada — madura, introspectiva, conceitual.

Pra mim, Midnights é o disco onde ela refaz o ápice que, até então, era o 1989 (que, aliás, ainda vai aparecer por aqui). Mas com Midnights, eu entendi que sou fã da Taylor que escreve, compõe e produz como ninguém. A Taylor das madrugadas ansiosas, dos pensamentos espiralados, das memórias que vêm no silêncio.

Esse álbum casou completamente com o meu momento de vida. Foi o primeiro que ouvi dirigindo sozinho na estrada. Foi trilha sonora de longas viagens de ônibus, de voos. Acompanhou dias péssimos e dias incríveis. Estava lá — e ficou.

Algumas faixas que me marcaram muito:

  • The Great War — épica. Me emociona até hoje.

  • Lavender Haze — traduzia com precisão o que eu estava vivendo na época: um desejo de mergulhar num amor sem ter que explicar nada pra ninguém.

  • Maroon — me desperta sentimentos opostos, contrastes fortes. Me confunde, e por isso me prende.

  • Anti-Hero — rejeitei logo de cara. E só depois percebi que era porque eu me identificava demais. Dói. E por isso, me afastei.

Além da música, Midnights trouxe de volta o lado mais divertido do pop: os clipes cheios de easter eggs, teorias, memes, debates sobre looks, vídeos, capas alternativas. Taylor, mesmo com toda a sua estética “básica”, sabe transformar música em cultura — e faz isso como ninguém. Ela domina a narrativa, a estética, a mídia. Entrega o pacote completo.

Midnights é sobre estar sozinho às 3 da manhã e tentar se entender — e, ironicamente, sentir que alguém ali te entende por inteiro. PRISM só não ocupa uma posição mais alta nessa lista porque, apesar de eu amar muito esse álbum, meu carinho maior está concentrado no lado B. Então ele fica aqui, como sexto colocado.

Imagem Reprodução Internet
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O lado A me soa como um Teenage Dream 2.0 — o que faz sentido: Katy tinha acabado de sair da era de maior sucesso da sua carreira (e do mundo pop também, ficando atrás apenas de Thriller, do Michael Jackson). A pressão era gigante, e o caminho natural era repetir a fórmula. Mas ainda assim, ela entregou um disco cheio de alma.

O pop voltou a brilhar ali. E eu estava acompanhando tudo. Assisti entrevistas, performances, especiais. Sabia cada passo que ela dava. Tive absolutamente tudo que ela lançava. Recriei com minhas amigas o lyric video de Roar — e me apaixonei por ela de novo, de outro jeito.

As letras de PRISM, especialmente no lado mais profundo e sensível do disco, são uma obra-prima emocional.

Algumas que marcaram meu caminho:

  • This Moment — foi meu toque de celular por anos. Ainda me emociona.

  • Spiritual — me fez transcender desde a primeira vez que ouvi.

  • It Takes Two — na época, eu gostava. Hoje, entendo.

  • Choose Your Battles — sempre me pegou de jeito.

  • By The Grace Of God — impossível esquecer a performance no Grammy. E impossível não lembrar de 2018, quando essa música fez mais sentido do que eu gostaria. Foi um dos sons que me manteve vivo num momento muito escuro.

Eu vivi essa era intensamente. Votei nas batalhas entre Dark Horse e Walking on Air, vi Dark Horse virar um hit orgânico absurdo. Torci por Legendary Lovers como single (e torço até hoje).

A Prismatic Tour foi um evento por si só. Os figurinos assinados por grandes grifes, os vídeos da turnê, os posts da Katy no Instagram, cada detalhe do show no Rock in Rio que me fez pular em casa como se eu estivesse lá. Foi histórico pra mim.

PRISM é um disco que fala sobre renascimento, superação, brilho interno — e me entregou exatamente isso em diferentes fases da minha vida. Ele me marcou. E continua marcando. Em quinto lugar vem ele, o polêmico ARTPOP

Imagem Reprodução Internet
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Katy ou Gaga? Confesso que a rivalidade entre Roar e Applause ainda ressoa forte na minha memória. Na época, eu torcia mais por Applause, mas no final foi Roar que ganhou meu coração. Mesmo assim, entre os dois, ARTPOP tem um pontinho a mais pra mim — embora eu odeie Dope. Tirando isso, acho que o álbum é uma obra-prima à frente do seu tempo.

Eu amava (e amo) a Gaga maluca daquela época — cheia de referências satânicas, illuminati e teorias conspiratórias que não faziam sentido algum, mas que só aumentavam o mistério e a lenda ao redor dela. A forma como ela manipulava a mídia, suas polêmicas, os looks icônicos que ela usava até na porta do hotel, e claro, os shows que eram verdadeiros espetáculos.


O que mais me marcou nessa era foi a apresentação de Applause no VMA e o show completo que ela fez para a Vevo. Tudo era um caos glorioso de puro pop, extravagante e inovador. Cada performance tinha uma aura única.


Faixas como Aura — uma das minhas favoritas da Gaga — mostram a potência e a produção impecável do álbum. Sexxx Dreams? Que música absurda, cheia de energia e sensualidade. Applause é simplesmente icônica, única, um hino.


Também sou muito apaixonado por Artpop e pela emoção de ouvir Gypsy chorando em um ônibus no fim da tarde. Esse álbum é trilha sonora da minha vida até hoje, porque ele é exatamente o que o nome diz: arte e pop em perfeita sintonia.


Além disso, tenho uma tatuagem inspirada no Artpop — uma reprodução da obra Venus, do artista Sandro Botticelli, que para mim traduz tudo o que amo nessa era da Gaga: a fusão perfeita entre arte e pop, a ousadia, a beleza e a expressão sem limites.


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ARTPOP é um álbum que transcende gêneros, que desafia convenções e que reafirma Gaga como uma artista singular, ousada e inesquecível.

O quarto lugar é do álbum mais recente da lista — e juro que nunca pensei que diria isso, mas Short n’ Sweet, da Sabrina Carpenter, ganhou essa posição.

Imagem Reprodução Internet
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Conheci a Sabrina no meio daquela treta da Olivia Rodrigo com o Joshua Bassett. Depois, na abertura da The Eras Tour, fiquei encantado e até chorei. E aí, ela veio com uma avalanche de hits, personalidade, carisma — coisa que a gente não via nascer na indústria musical há tempos. Pop de qualidade, performance, polêmica, facecard, autenticidade e talento de verdade.

Quando o álbum saiu, eu estava numa viagem muito especial e decidi não ouvir imediatamente. Queria preservar a memória daquela experiência — que pena, porque Shotr n’ Sweet poderia ter sido a trilha sonora perfeita daquela viagem.

Quando ouvi pela primeira vez, achei que era mais do mesmo, algo feito às pressas pra surfar no hype de Espresso. Ledo engano.

As letras, que à primeira vista parecem só bombinhas safadinhas, ganham uma profundidade surpreendente com rimas e entrelinhas que se conectam com o jeitinho único da Sabrina — e que, de quebra, ressoam no nosso dia a dia. Ela tem esse talento raro de misturar pegadinhas divertidas com um contexto cheio de camadas e sabores. O álbum é uma delícia: bem amarrado, bem construído.

Sabrina tem sido minha esperança no pop atual, onde tudo soa básico demais, polido demais, conservador demais, preocupado demais com imagem. Ver a Sabrina quebrando esses padrões me dá vontade de viver, de acompanhar cada passo que ela dá.

Esse álbum marcou quem eu sou como adulto hoje — do mesmo jeito que Teenage Dream marcou minha pré-adolescência.

Meus destaques:

  • Taste — para mim, é a faixa que mais se assemelha a Teenage Dream em nuances e sensações, apesar das diferenças. A sensação de ouvir as duas pela primeira vez foi a mesma: um teletransporte instantâneo.

  • Juno — uma experiência sonora única.

  • Good Graces — muito boa, direta e impactante.

  • Please Please Please — não é minha favorita, mas não dá para negar que é diferente. Enquanto muita coisa na indústria soa repetitiva, essa música foge do lugar-comum.

  • Bed Chem — puta que pariu, que música boa! Esse toquinho gostoso me conquistou completamente.

A Sabrina é moderna, mas com toques old school que fazem quem gostava de Madonna na adolescência se apaixonar — como minha mãe, que acha a sonoridade desse álbum deliciosa e nostálgica, mas ao mesmo tempo original.

E Slim Picks? Essa música me lembra os dias ensolarados da minha infância na fazenda, fazendo aniversário para as galinhas e arranjando flores. Para mim, é um delicioso despertar num final de semana sem pressa. E olha, a letra nem precisa fazer sentido — música é mais do que letra, é sensação. VAMOS DE TOP 3? O terceiro álbum que mais marcou minha vida — e que está entre os meus favoritos — é Witness, da Katy Perry.

Imagem Reprodução Internet
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Acho que esse disco me impactou tanto porque Katy estava vindo de um auge gigantesco, e resolveu dar uma guinada completa, algo totalmente diferente do que ela fazia antes. Quando digo “diferente”, é em tudo — da estética ao conceito. E ela teve muita coragem pra isso. Foi lá e fez. E isso trouxe um empoderamento enorme.

Lançado em 2017, Witness chegou num momento muito difícil pra mim. Foi quando minha depressão e síndrome do pânico voltaram com força. Ver aquela era ganhando forma foi um respiro em meio ao caos — e saber que minha artista favorita também passava por coisas complicadas me confortava.

Foi pesado acompanhar o tanto de hate que ela levou, mas, ao mesmo tempo, era inspirador ver como ela se esquivava, continuava firme, criando. A mídia estava cheia dela — as revistas, a internet, os comentários — e isso ficou marcado pra mim.

Esse álbum é simplesmente foda. Na minha opinião, o melhor que ela já fez. É um disco que sofreu muita incompreensão e preconceito, mas é repleto das melhores produções da carreira dela. Lembro da primeira vez que ouvi Power — arrepiei do começo ao fim, de tão impecável que é a produção. E o momento em que a faixa Witness vazou, antes mesmo de sair Rise… aquilo parecia uma demo, mas já me pegou demais. Era diferente de tudo que ela fazia até então, era arte pura.

Foi um trabalho experimental mainstream que ganhou um espaço enorme no meu coração.

O clipe de Chained To The Rhythm, toda a divulgação, a energia da era… eu acompanhei cada passo dela, todos os shows. Vi vídeos em site pirata, fiquei acordado de madrugada só pra não perder nada. Defendi a Katy não só porque sou fã, mas porque o álbum é bom demais, gente.

Faixas que são destaque absoluto pra mim:

  • Roulette — uma das melhores músicas da carreira dela.

  • Déjà Vu — inacreditável.

  • Swish Swish — que música única, completamente diferente. Não tem nada que se compare, é um ícone.

  • Bon Appétit — experimental e ousada O clipe que faz crítica pesada ao governo Trump de Chained to the Rhythm, que também tem seu impacto político e estético.

O show da turnê? Puta que pariu, que espetáculo! Coerente do começo ao fim, conceito forte, um álbum bem amarrado. As letras mais profundas e as composições mais maduras da Katy estão aqui. A estética marcante e a mensagem poderosa me preenchem até hoje.

Então, resumindo: Katy foi bucetuda nessa era. Witness é um álbum foda pra caralho. #QueremosAquelaKatyDeVolta Em segundo lugar temos uma das bíblias do pop, o 1989 da Taylor Swift!

Imagem Reprodução Internet
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Esse álbum me marcou demais, demais mesmo. Tem até uma parte do livro que escrevi que menciona o quanto 1989 impactou minha vida — posso até dizer que catastrofizou minha rotina, no melhor sentido, claro!

1989 marcou meu terceiro ano do ensino médio — o terceirão, que por si só já é um marco na vida de qualquer pessoa, mas quando tem uma trilha sonora que gruda na alma, tudo ganha um significado ainda maior. E foi exatamente isso que aconteceu comigo.

Eu tinha a edição especial do álbum que vinha com as polaroides, aquelas fotos icônicas que fizeram parte da era e viraram símbolos da nostalgia e da identidade dessa fase.

Wildest Dreams foi tema da minha aula de inglês. Eu e minha amiga Bárbara — que na época já era swifter convicta — ficávamos assistindo o clipe no meio da aula, fascinadas, descobrindo como Taylor usava até o ritmo do batimento cardíaco como base da música. Era algo muito além do pop tradicional.

Shake It Off não é minha favorita, mas foi a avalanche sonora de 2015 junto com Shape of You. As performances, os shows, as aparições na mídia — tudo isso compunha um cenário inesquecível.

Com esse álbum, fiz minha primeira viagem sozinho para São Paulo. Me sentia em Nova York ouvindo Welcome to New York e New Romantics. Foi ali que vi, pela primeira vez na minha vida, um casal gay lindo, se beijando na minha frente, com Clean tocando ao fundo. Um momento que ficou gravado na memória.

I Know Places é a minha música favorita da vida. Lembro nitidamente de estar sozinho em casa, numa tarde qualquer, lavando a varanda ou fazendo algo simples, enquanto ouvia o CD físico que eu tinha — e no final, tinha uma gravação de Taylor compondo algumas músicas, entre elas I Know Places. Só de lembrar disso já me arrepia.

How You Get the Girl foi trilha de muitos passeios de carro pela cidade, sem destino, só pelo prazer da música.

Esse álbum é um carinho que eu tenho muito. Não pulo nenhuma faixa, amo todas! O clipe de Blank Space é lendário — aquela suposta “alfinetada” em Bad Blood da Katy Perry, o conceito icônico, a estética, a ironia… ali, Taylor escreveu a Bíblia do pop moderno. Letras conceituais, polêmicas, batidas perfeitas. Ela agradou gregos e troianos.

1989 é aquele álbum que me definiu como fã de pop e me fez amar ainda mais o poder de uma boa música, uma boa história e uma performance inesquecível.


E VAMOS COM O PRIMEIRO LUGAR! Que talvez seja bem inesperado... pode entrar... O meu álbum favorito, o primeiro lugar dessa lista, é Dangerous Woman, da Ariana Grande.

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Isso é até meio estranho, porque eu comecei a ouvir esse álbum do nada. Simplesmente ela lançou a faixa Dangerous Woman e pegou todo mundo de surpresa. A gente estava acostumado com a Ariana menininha, quase uma criança, e do nada ela apareceu como uma mulherão, falando sobre fetiches, sensualidade e empoderamento. Isso impactou geral, inclusive eu.

E, claro, Dangerous Woman é um hino. Ali, ela deixou claro que não estava para brincadeira, que é muito boa no que faz.

Esse álbum marcou muito a minha vida por vários motivos. Primeiro que eu ganhei ele — comprei com um cashback que recebi de um site. Quando ganhei meu primeiro carro, Dangerous Woman era o único CD que não estava furado — porque os outros que eu tinha, tipo Prism, ARTPOP e 1989, já tinham sido ouvidos até o fim.

Então, ele me acompanhou em várias viagens curtas para a cidade ao lado, momentos com a minha família, durante a primeira faculdade que fiz e em um relacionamento que vivi. Passou por todas as fases junto comigo: a paixão, as dificuldades, os momentos bons e até os safadinhos. Em todas essas fases, esse álbum era o que tocava no som do meu carro. Por isso, tem um lugar muito especial no meu coração.

Além disso, foi a era mais pop e mainstream da Ariana — mesmo que outras eras dela tenham feito mais sucesso comercial, foi nessa que ela esteve mais presente na mídia, com performances memoráveis, aparições constantes e aquele brilho que só ela sabe ter.

Minhas músicas favoritas são muitas, mas destaco algumas que têm um significado muito forte pra mim:

  • Touch It — sei que a Ariana não gosta dela e que provavelmente nunca vai cantar ao vivo, mas é uma das minhas favoritas.

  • Be Alright — simplesmente incrível.

  • Moonlight — um começo morno, gostoso e sentimental, que dá todo o clima para o álbum.

  • Dangerous Woman — sensual, poderosa, um marco.

  • Into You — já bati o carro ouvindo essa música, juro que ela me marcou demais! E arrepio de lembrar dos vídeos dela cantando essa no MET Gala 2024...

  • Side to Side — não consigo pisar numa academia ou ver uma bicicleta sem lembrar imediatamente dessa faixa.

  • Let Me Love the Lonely — chorei muito ouvindo essa música após um término difícil.

  • Greedy — virou fan favorite, e eu estava lá brigando pra ela ganhar mais destaque!

  • Leave Me Lonely — o dia do meu término, saí da casa do meu ex ouvindo essa, chorando no carro. Depois veio Part of Me, da Katy Perry, para fechar aquela noite.

  • Sometimes — uma das músicas que mais gosto de ouvir enquanto dirijo, e esse álbum é meu preferido para dirigir até hoje.

  • Bad Decisions — inacreditavelmente boa.

  • Thinking Bout You — amo demais.

Esse álbum é, de verdade, o álbum da minha vida. Qualquer música dele me faz feliz — mesmo aquelas que me trazem lembranças difíceis. Porque foi ele que tocou durante a fase mais intensa da minha vida, entre 2016 e 2018. Era só Dangerous Woman no meu carro.

Acredito que essas músicas foram fundamentais para moldar minha personalidade, me ajudaram a entender quem eu não queria ser e, mais importante, quem eu sou hoje.

Aqui deixo uma playlist com minhas músicas favoritas da vida, caso você tenha curiosidade também!

E assim termina essa lista muito pessoal — meus 10 álbuns favoritos que, de alguma forma, marcaram quem eu sou, meus momentos, minhas emoções e meu caminho.

Mais do que só música, esses discos são verdadeiros capítulos da minha história, trilhas sonoras que me acompanham, que me confortam, que me transformam.

Se você chegou até aqui, obrigado por compartilhar esse pedacinho do meu mundo — espero que tenha se divertido, se emocionado ou até se identificado. E claro, me conta aí: qual álbum marcou a sua vida?

Afinal, música é isso — conexão, sentimento, história.

 
 
 
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